sábado, 18 de julho de 2009

Blz? Blz e vc? Blz! Blz.


Andei pensando no quanto selecionamos tudo em nossas vidas. Muitas escolhas devem ser feitas, concordo e até falei sobre elas no post anterior, mas estou falando sobre nosso sutil poder de decidir com quem nos relacionaremos ou não, não falo aqui de apenas relacionamentos amorosos, mas relações em geral. Ontem meu irmão me chamou a atenção do quanto ignorei uma conhecida que falava comigo e daí surgiu a questão: Por quê ? Julguei o comentário que viria como inútil? Aquela pessoa não fala nada que me interessa? Tenho mais com o que me preocupar? Não sei. Sei que julgamos por idade, aparência, tribo, etc. Pensei no entanto, em quantas coisas deixamos de saber quanto agimos assim, em quantas experiências poderiam ter sido passadas se pudéssemos e soubéssemos ouvir o diferente, aquela pessoa que não faz parte ne nosso círculo de amizades ou interesses, aquele estranho que te pergunta algo na rua ou simplesmente puxa assunto sem medo de parecer chato.

Cheguei a conclusão de que atualmente subestimamos as pessoas e suas vidas, e assim só a ouviremos no que nos interessar de cara, sem dar-lhes a chance de mostrar quem são pode detrás daquele retrato preconceituoso que tiramos imediatamente.

Li um livro no qual a personagem principal se perguntava o quanto não perdemos por não saber ouvir verdadeiramente uma pessoa por cinco minutos ao menos e isso me fez pensar.

Portanto pergunto: Quem verdadeiramente espera a resposta da batida expressão: "Como vai?"? E se eu resover tirar a fachada e falar como realmente estou: "Pois é, não estou muito bem sabe..." Quantos irão me ouvir?

Como futura psicanalista talvez tirasse algum proveito disso, pois se aqui fora as pessoas não são ouvidas ao pagarem um psicanalista elas o serão, mas por isso mesmo minha preocupação é ainda maior e me faz levar a pensar em quantas pessoas procuram os "psis" da vida pelo motivo errado, não por alguma questão da sua vida particular, mas um mau constume do cotidiano contemporâneo?

Será que se eu resolvesse expor estes pensamentos fora da rede alguém os ouviria?




E aí tudo bem?





terça-feira, 14 de julho de 2009

Procura-se uma balança




Andei pensando sobre o assunto e acho que em determinado momento de nossa turbulenta linha do tempo todos pensam sobre. Seja quando por amor, seja quando decidem mudar de emprego, por solidão ou quando simplesmente não se sentem satisfeitos com aquilo que a vida os tem oferecido.


Quando resolvemos mudar significa que teremos que adquirir novos hábitos, novos modos de ser e não há como fazê-lo sem abrir mão de velhos costumes e crenças. Penso que a dificuldade deste processo está exatamente aí: quanto vale cada coisa? Que partes de nossas vidas pesam mais e outras nem tanto? O que posso mudar para conseguir o que me falta sem perder aquilo que conquistei sendo assim?! Sentimento muito bem traduzido na música Cara Estranho dos Los Hermanos quando dizem: "(...) é a solução de quem não quer perder aquilo que já tem e fecha a mão pro que há de vir (...)"


Será mesmo necessário a mudança para atingirmos a satisfação naquilo que nos falta? Conseguiremos alcançar nosso tão desejado objeto se pelo caminho deixarmos de ser quem somos? Ou pelo mesmo caminho ficarão desejos abandonados?

Questões e mais questões que não trarão uma incrível revelação, mas que se esquecidas levarão sutilmente muitos dos nossos sonhos.


Vou procurar num desses antiquários uma balança de escolhas, quem sabe assim acerto mais. Se alguém souber onde vende...


domingo, 12 de julho de 2009

Start!


É, demorou! Não sei se aguentaria mais. Penso que não. Eles ganhariam espaço de uma forma ou de outra. Pensamentos, devaneios, sonhos, fantasias, peculiaridades e até um pouco de associação livre mesmo. A resistência foi forte. Não à internet, mas ao start, faltava a coragem de dar asas. Declaro, pois as portas abertas, cansei de pensar, pensar e só pensar. Se os tivesse traduzido hoje teria livros. Quantos devaneios esclarecedores e idéias genias -ainda que apenas no momento - se passaram sem registro?! Nessas horas me faltavam o bloquinho de notas e a bendita caneta. E se os tivesse, registrados, poderia nos momentos de fuga, emergência ou dor recorrer-lhes buscando a resposta para tais aflições. Não sei bem se resolveriam, ou ao contrário, revelariam que aquelas idéias não eram tão geniais assim...

Talvez realmente busque nas teclas uma revelação mágica daquilo que não sei, daquilo que preciso e que possa aparecer, surgir, assim de repente, feito um slide. Doce ilusão de todos nós, uma resposta e a vida estaria resolvida! Há aqueles que se embriagam bebendo, outros de poesia, outros de amores e os menos afortunados de ilusão. Não, quem não se embriaga de nada são os menos afortunados.

Boa madruga,

Cynthia.